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Começou reunião dos 27 sobre ambiente

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Líderes da UE pretendem criação de política europeia para a energia

Os líderes da União Europeia iniciaram esta quinta-feira, em Bruxelas, a Cimeira da Primavera que deverá aprovar medidas pioneiras de combate às alterações climáticas e lançar as bases de uma política europeia para a Energia, escreve a agência Lusa.

Na reunião de dois dias, que começou pouco depois das 18h (17h de Lisboa), os chefes de Estado e de Governo dos 27 vão ainda fazer um balanço das reformas estruturais definidas na chamada «Estratégia de Lisboa» para a modernização e crescimento da economia europeia, bem como para a criação de emprego.

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À chegada a Bruxelas, o primeiro-ministro José Sócrates, que assumirá a presidência do Conselho de líderes da UE no segundo semestre do ano, congratulou-se com o regresso da «boa política» da «boa e velha Europa» à liderança do combate global às alterações climáticas, apoiando o estabelecimento de metas para a redução das emissões poluentes e para a utilização de fontes renováveis.

Em relação às alterações climáticas, os líderes europeus são chamados a assumir o «compromisso firme e independente» de alcançar, até 2020, pelo menos, uma redução de 20 por cento das emissões de gases com efeito de estufa (responsável pelo aquecimento global do planeta), em relação aos níveis de 1990.

Mas os 27 estão divididos sobre o papel das energias renováveis e nuclear para se alcançarem os objectivos globais que pretendem definir.

Angela Merkel, chanceler da Alemanha, país que preside actualmente à UE, e Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, tentarão, mais uma vez, convencer os 27 da necessidade de estabelecerem uma «meta vinculativa» para que, até 2020, 20 por cento da energia consumida na União seja proveniente de «fontes renováveis» (solar, eólica, hidráulica e bio-massa).

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Portugal, Espanha, Reino Unido, Suécia e Dinamarca estão de acordo com esta proposta, mas terão de enfrentar as reticências de países como França, Roménia, Grécia, Polónia e os Estados Bálticos.

A França, país que produz 80 por cento da sua electricidade a partir de centrais nucleares, defende que as «renováveis» são insuficientes para contrariar a emissão de gases nocivos e pretende objectivos que incluam energias de baixo teor de carbono, como a nuclear.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse hoje que espera «resultados concretos» em matéria luta contra as alterações climáticas e segurança energética da reunião dos líderes europeus.

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