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Activista britânica chega hoje a Luanda

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A activista britânica da Global Witness Sarah Wikes, detida em Cabinda por um delito contra a segurança do Estado, chega esta tarde a Luanda, onde irá permanecer até que o processo em que é acusada seja esclarecido, informa a agência Lusa.

Martinho Nombo, um dos advogados da activista de direitos humanos que foi libertada esta quarta-feira depois de pagar uma fiança de 180 mil kwanzas, 1.800 euros, explicou à Lusa que Sarah Jill Wikes já tem o seu passaporte e que esta tarde viaja no voo das Linhas Aéreas Angolanas (TAAG) para Luanda.

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«Comeu bem e nadou na piscina do hotel. Estava até divertida», acrescentou o advogado.

Sarah Wikes viajará na companhia de Elias Isaac, representante em Angola da Open Society, a organização que convidou a investigadora da Global Witness a visitar Cabinda, no âmbito da campanha de defesa da transparência na indústria petrolífera «Publique o que se Paga».

Elias Isaac confirmou à Lusa que os dois sairão esta tarde de Cabinda rumo a Luanda num voo regular da TAAG.

Segundo Martinho Nomba, a activista britânica, após mais de 72 horas detida na prisão central de Luanda, onde as condições são deploráveis e as celas nem sequer têm camas ou colchões, sente que a sua experiência pode servir para que o mundo preste mais atenção ao que se está a passar em Cabinda.

A investigadora da Global Witness, que inicialmente tinha sido acusada de espionagem e depois acabou por ser processada por um crime de atentado contra a segurança do Estado, está agora proibida de sair do território angolano enquanto decorrer o processo.

Detida na madrugada de domingo no Hotel Macosso, na capital do enclave de Cabinda, onde chegara na sexta-feira, Sarah Wikes viu-lhe ser apreendida a máquina fotográfica, uma «pen-drive» e vários documentos, os quais ainda não lhe foram restituídos por terem sido apensos ao processo.

A activista terá agora de esperar em Luanda pelo desenrolar do processo, mas Martinho Nomba é da opinião, baseada em outros casos idênticos acontecidos em Cabinda, que o processo contra Sarah Wikes acabará por ser arquivado.

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