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Avião russo: Reino Unido acredita que foi bomba

Britânicos suspenderam voos de Sharm al-Sheikh. Peritos norte-americanos também suspeitam que foi colocada uma bomba no aparelho

Na sequência desta suspeita, o governo de David Cameron decidiu suspender todos os voos do resort egípcio, onde, segundo o , estão cerca de 20.000 britânicos, para o Reino Unido. A "medida de precaução" foi introduzida esta quarta-feira e irá prolongar-se até uma equipa de peritos de aviação analisar as condições de segurança no aeroporto. Mas não foi só o Reino Unido a suspender os voos de Sharm al-Sheikh. A Autoridade de Aviação da Irlanda ordenou que as companhias aéreas do país não voassem a partir do resort ou para o resort. Uma informação que surge um dia depois de James Clapper, o diretor da CIA. ter dito que não havia nenhuma prova de terrorismo. Clapper vincou que um atentado do Estado Islâmico era um cenário , sublinhando que os rebeldes não possuem equipamento bélico capaz de abater um avião a partir do solo. Também o Egito e a Rússia rejeitaram a hipótese de um atentado dos jihadistas. A mesma fonte indicou que os investigadores estão a analisar areia do avião russo à procura de sinais que apoiem a hipótese de ter sido usada uma bomba. O avião da MetroJet, que tinha como destino São Petersburgo, a sul da cidade egípcia de Al-Arish, capital da província do Norte Sinai, pouco depois de levantar voo de Sharm el-Sheik. Tinha 224 pessoas a bordo, na sua maioria russos, que regressavam a casa depois das férias.

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O Reino Unido acredita que a queda do avião russo na península de Sinai, no sábado, foi causada por um engenho explosivo e, como medida de precaução, decidiu suspender todos os voos de Sharm al-Sheikh, no Egito, para a Grã-Bretanha até uma equipa de peritos analisar as condições de segurança. Nos Estados Unidos, uma fonte dos serviços secretos, citada pela CNN, diz que os peritos norte-americanos também suspeitam que foi colocada uma bomba no interior do aparelho.   Uma porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou, esta quarta-feira, que, apesar de a investigação para apurar as causas do acidente ainda estar em curso, os especialistas ingleses dispõem, até ao momento, de um conjunto de informações que permitem concluir que o aparelho terá caído devido a uma bomba.

“Enquanto a investigação ainda decorre não podemos dizer categoricamente o que causou a queda do avião russo. Mas com as novas informações receamos que o avião tenha sido abatido por um engenho explosivo.”

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The Telegraph

“Queremos sublinhar que esta é uma medida de precaução e que estamos a trabalhar de forma estreita com todas companhias aéreas.”

Nos Estados Unidos, os serviços secretos também suspeitam que a queda do aparelho foi causada por uma bomba deixada pelo Estado Islâmico ou por uma fação dos rebeldes no interior do aparelho. A revelação foi divulgada por uma fonte dos serviços secretos norte-americanos à CNN.

“Há um sentimento definido de que um engenho explosivo foi colocado na bagagem ou algures no avião.”

"improvável"

O Estado Islâmico, de resto, voltou a reivindicar a responsabilidade pelo incidente, esta quarta-feira.

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Do Egito também surgem novas informações sobre a tragédia que provocou 224 mortos. O ministério egípcio responsável pelo setor da aviação anunciou que os dados das caixas negras já foram extraídos e validados e que, por isso, a análise à informação já está a decorrer.

Mais, uma fonte próxima dos investigadores que estão a analisar as caixas negras revelou à agência Reuters que tudo aponta para que a queda do avião tenha sido causada por uma explosão. Não é claro, no entanto, se esta foi provocada por uma bomba ou pelo combustível do aparelho.

“Acredita-se que se tratou de uma explosão, mas não se sabe de que tipo."

"A areia que resultou do acidente está a ser examinada para se determinar se foi ou não uma bomba.”

caiu

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