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Colômbia rejeita nova missão para libertar reféns

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Governo prefere tratar directamente com as FARC a libertação de Clara Rojas e Consuelo González

O Governo de Bogotá anunciou esta segunda-feira que rejeita uma nova missão internacional para tentar a libertação de reféns da guerrilha das Forças Armadas de Libertação da Colômbia (FARC).

De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros colombiano, Fernando Araujo, em vez de uma nova missão internacional semelhante à formada no mês passado, agora o governo colombiano prefere tratar directamente com a guerrilha visando a libertação das reféns Clara Rojas e Consuelo González.

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Em declarações à rádio Caracol, o ministro explicou que a mudança de posição se deve à arrogância da anterior missão internacional face ao governo do Presidente Alvaro Uribe.

Araujo recordou que aquela missão foi acolhida no país com «abertura e transparência», mas respondeu com «palavras hostis» a Bogotá e de «simpatia» para com a guerrilha, pondo em causa o governo colombiano. «Missões com este perfil só servem para criar um cenário favorável às FARC entre a comunidade internacional», protestou.

A missão em causa, organizada por iniciativa do presidente venezuelano, Hugo Chavez, chegou em finais de Dezembro à localidade de Villavicencio, a uma centena de quilómetros de Bogotá, com o objectivo de mediar a libertação de Clara Rojas, adjunta da também refém franco-colombiana Ingrid Betancourt, e mãe do pequeno Emmanuel, bem como da antiga parlamentar Consuelo González.

Passados vários dias sem nada conseguir, os membros da missão, em representação de sete países - Argentina, Brasil, Bolívia, Cuba, Equador, França e Suíça - regressaram a casa de mãos vazias.

Todavia, Emmanuel, filho de Rojas e de um guerrilheiro, que as FARC se ofereceram para libertar em Dezembro, estava já desde 2005 aos cuidados do Instituto Colombiano do Bem-Estar Social (orfanato estatal), como anunciou Uribe.

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