Guardas americanos da fronteira descobriram quatro corpos carbonizados nas montanhas próximas ao México e dois numa casa em San Diego. O que eleva o número provável de vítimas fatais dos incêndios na Califórnia para 12, no momento em que os bombeiros passaram a controlar a maioria dos incêndios no Estado, noticiou o jornal online Estadão.
Somado a outros dois corpos queimados encontrados numa casa no Condado de San Diego, a descoberta dobra o provável número de mortos em consequência dos incêndios. Pelo menos 52 bombeiros e outras 30 pessoas ficaram feridas.
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Enquanto os bombeiros controlavam a maioria dos focos de incêndio, o presidente George W, Bush visitou a área atingida pelas chamas e classificou o incidente de «terrível devastação».
Bush, muito criticado pela reacção federal ao furacão Katrina em 2005, sobrevoou San Diego de helicóptero ao lado do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, que também visitou bairros consumidos pelas chamas.
«Realmente é importante que eu venha aqui e veja em primeira-mão a situação, não há dúvida que muita gente está a sofrer e não há dúvida de que houve prejuízos terríveis», disse o presidente.
Cerca de duas mil casas foram destruídas ou danificadas desde domingo, quando os incêndios começaram a sul do Estado.
«Estes incêndios estão entre os piores desastres na história da Califórnia, e o presidente e eu acabamos de dar uma volta pelo desastre de partir o coração», disse Schwarzenegger.
Na frente de combate às chamas, nove mil bombeiros aproveitam a redução dos ventos quentes, conhecidos como Santa Ana, mas temem que a brisa marinha volte a alimentar o fogo. «Ainda não estamos fora de perigo por causa do vento», disse o bombeiro Es Berliner.
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