«Actualmente, as pessoas avaliam-no na televisão», realça Osborne. «Antigamente, era visto num ecrã Todd-AO. Tinha-se um lugar reservado. Todos os papéis de actor secundário eram desempenhados por indivíduos famosos que as pessoas, hoje em dia, pensam que são só actores: Victor McLaglen, Noel Coward, Peter Lorre. Uma das grandes alegrias em torno do filme não era apenas o facto de ser projectado num amplo ecrã, mas sim também o facto de ser um acontecimento. Tem uma bela banda sonora. Hoje em dia, vê-se o filme e essa alegria foi-lhe retirada».
Relativamente ao enorme sucesso financeiro de E Tudo o Vento Levou e Música No Coração, Osborne não ficou surpreendido.
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«Estes filmes foram muito poderosos na altura em que estrearam e mantiveram esse poder», refere. E Tudo o Vento Levou tem quase 70 anos, e é tão forte hoje em dia como na data em que estreou. Possui todas as qualidades e emoções essenciais a uma boa história: romance, drama, comédia e espectáculo, nem lhe falta a acção e a política. Abrange todas as emoções que sentimos. Há algo para identificar todos os aspectos emocionais da vida», afirma.
« Para Música no Coração, independentemente de os ingredientes que funcionaram na altura em que estreou, eles continuam a funcionar na actualidade», diz Osborne. «Em 1965, o mundo ainda estava a recuperar da morte de John Kennedy. Há uma certa bondade nisso. Actualmente, vivemos nesse tipo de mundo caótico dado que tudo o que recebemos é o Gangster Americano, Before the Devil Knows You're Dead e Haverá Sangue. É tão deprimente. Algo como a Música no Coração não é deprimente».
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