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Terrorismo: polícias franceses sem Natal para garantir segurança

Novo ministro do interior francês anunciou que há 91 mil polícias e soldados nas ruas do país. Três mil só nos comboios

Há um ano, o Natal dos franceses foi particularmente triste, com os ataques que vitimaram 130 pessoas em Paris ainda bem presentes. Um ano volvido e depois de um novo ataque, desta vez em Nice, o país não descura a ameaça terrorista, nem mesmo no Natal. O mais recente atentado ao mercado de Natal de Berlim, também no coração da Europa, coloca o sentimento de medo no meio das festividades. 

Nas ruas, juntamente com as decorações de Natal, apresentam-se mais de 91.000 polícias e militares. O anúncio foi feito pelo novo ministro do Interior, Bruno Le Roux, que fez questão de verificar as operações no terreno. 

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Três mil polícias estão destacados para os comboios que atravessam a França, linhas que ligam famílias para a ceia de Natal. Perante uma eventual ameaça jihadista, as autoridades vão passar os comboios a pente fino, com a ajuda de cães, de modo a detetar explosivos. Isso mesmo disse o responsável pela linha ferroviária SNCF à rádio France Info este sábado. 

A ameaça terrorista “mantém-se muito elevada” em França, mas não há “elementos formais” de uma ameaça para o Natal, mesmo havendo “um risco”, indicou o diretor geral da polícia nacional francesa, Jean-Marc Falcone, numa entrevista ao Journal du Dimanche.

“Os nossos serviços de inteligência analisam diariamente o estado da ameaça. Ao fim de vários meses este mantém-se muito elevado em França, tal como nos países europeus que fazem parte da coligação [contra o Estado Islâmico]. Depois da experiência, infelizmente, do atentado de Nice, o ataque de Berlim confirma-nos que é necessário pôr em funcionamento um dispositivo de segurança de elevada intensidade, tanto ativo como passivo, juntos dos grandes ajuntamentos”, explicou Falcone ao jornal francês.

“O atentado de Berlim recordou a todos os autarcas a necessidade de novas reavaliações, de verificar que todos os mercados de Natal e todas as missas de meia-noite estão bem protegidas”, acrescentou, numa entrevista que pode ser lida na edição de hoje do jornal.

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