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Líderes europeus acordam receber 40.000 refugiados

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Mas com base em quotas voluntárias

O Presidente de França, François Hollande, disse esta sexta-feira que a solidariedade é “a essência da União Europeia (UE)”, mas sublinhou que esta “não pode entender-se sem condições” e defendeu o sistema de quotas de refugiados de forma voluntária.

Os chefes de Estado e de Governo dos 28 países da União Europeia (UE) concordaram repartir entre si 40.000 refugiados da Síria e Eritreia, nos próximos dois anos, mas com base em quotas voluntárias.

Segundo disse em conferência de imprensa o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, os líderes europeus tiveram uma "longa discussão" sobre a estratégia para lidar com os migrantes que tentam chegar à Europa.

O tom subiu mesmo em alguns momentos, nomeadamente aquando da discussão da proposta da Comissão Europeia de quotas obrigatórias, segundo a qual cada país teria de acolher um número previamente definido de migrantes.

Hollande defende sistema de quotas de refugiados de forma voluntária

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No final do primeiro dia da reunião do Conselho Europeu, Hollande manifestou satisfação porque os líderes deram o “seu compromisso” para redistribuir os mais de 40.000 refugiados de forma voluntária e "em função da situação de cada país”.

Segundo disse em conferência de imprensa o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, os líderes europeus tiveram uma "longa discussão" sobre a estratégia para lidar com os migrantes que tentam chegar à Europa.

O tom subiu mesmo em alguns momentos, nomeadamente aquando da discussão da proposta da Comissão Europeia de quotas obrigatórias, segundo a qual cada país teria de acolher um número previamente definido de migrantes.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, fez mesmo uma intervenção zangado: "Ou vocês estão solidários ou não nos façam perder o nosso tempo", afirmou perante os colegas europeus.

Além de Itália, também Hungria, Polónia e Grécia se posicionaram do lado das críticas aos países mais reticentes em mostrar solidariedade com aqueles que têm de fazer face à chegada em larga escala de migrantes que atravessam o Mediterrâneo à procura de uma vida melhor na Europa.

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O método de repartição dos migrantes será agora discutido e decidido em julho pelos Ministros do Interior, anunciou ainda Donald Tusk.

Hollande reconheceu “tensões” na longa discussão sobre a distribuição dos refugiados, mas escusou-se a confirmar as informações sobre a alegada irritação do primeiro-ministro italiano, Mateo Renzi, a alta representante da UE, Federica Mogherini, e o presidente de la CE, Jean-Claude Juncker, sobre a alegada “falta de solidariedade" de alguns países.

“Países do sul como Malta, Itália e Grécia pediram solidariedade e isso é compreensível. Outros países defendiam a absoluta voluntariedade das medidas e também os entendo”, afirmou Hollande.

“O importante é que temos um compromisso comum de os 28 países assumirem requerentes de asilo", disse Hollande, afirmando que cabe à Comissão Europeia avaliar se o esforço dos países foi “suficiente”.

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