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Eleições nos EUA: polémicas e curiosidades

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Entre gaffes e declarações de amor, o palco é cada vez mais a Internet

As eleições norte-americanas estão prestes a entrar numa fase decisiva. As primárias arrancam esta quinta-feira no Estado do Iowa, com o objectivo de eleger um candidato democrata e um republicano para a luta final pela Casa Branca no escrutínio agendado para daqui a dez meses. Se a votação mais mediática do planeta ainda fará correr muita tinta entre os analistas políticos, há já algumas curiosidades e polémicas que o marcaram.

Para a revista Time, o republicano Rudolph Giuliani foi o protagonista da gaffe do ano. O antigo presidente da câmara de Nova Iorque, que estava no cargo na altura dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, tentou capitalizar o seu papel na gestão da crise: «Eu estava na zona de impacto [local onde se situavam as Torres Gémeas] com a mesma frequência, se não mais, do que a maioria dos bombeiros». O resultado desta afirmação foi o inverso do que Giuliani pretendia, com os bombeiros a manifestarem o seu repúdio em relação ao candidato.

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O republicano Mitt Romney também foi destacado pela publicação, por ter defendido que a capacidade do polémico centro de detenção de Guantanamo deveria ser «duplicada» e por ter tentado conquistar a simpatia do lobby das armas, invocando ser um caçador de toda a vida, mas admitindo depois que só o havia feito duas vezes.

Do lado democrata, a revista não poupou um corte de cabelo de 400 dólares (271 euros) que John Edwards incluiu nos custos da campanha, nem Joseph Biden, que numa tentativa de elogio acabou por chamar «negro limpo» a Barack Obama.

Este último, que se pode tornar o primeiro afro-americano a entrar como presidente da Casa Branca, acabou por não ser muito delicado com aquela que pode ser a primeira mulher a ocupar o cargo, quando descreveu Hillary Clinton como a «senadora democrata do Punjab», numa pretensa referência à sua a comunidade indiana nos EUA.

Todos querem conquistar a Internet

A Internet foi um elemento importante nas últimas eleições. Mas nunca foi levada tão a sério como agora. Os candidatos ainda apostam nos meios pesados tradicionais e batem recordes de angariação de fundos (as últimas notícias apontam que Clinton e Obama já ultrapassaram os 100 milhões de dólares), mas todos parecem estar rendidos às virtudes da Web - o Youtube ofereceu um espaço a todos.

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Hillary convidou os internautas a escolherem a música da sua campanha, recreou o final da série Sopranos num registo humorístico e recebeu insólitas declarações de amor no YouTube. Mas também teve de escutar críticas que se espalharam pela rede.

Já Barrack Obama também não foi poupado ao amor, com a catapultada para a fama Obama Girl, que protagonizou um dos vídeos mais populares do ano, no YouTube, com mais de 4 milhões de visualizações.

Com a primeira fase de campanha no final, esperam-se novos episódios para a segunda fase da campanha, quando forem conhecidos os dois sobreviventes na luta pelo mais alto cargo político no país mais poderoso do mundo.

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