Todos os políticos cometem gaffes, têm comentários menos felizes e falam coisas sem pensar. Mas o presidente americano, George W. Bush, conseguiu destacar-se. Nos oito anos que esteve à frente da Casa Branca, os seus «bushismos» ficaram famosos. Aliás, o legado humorístico de Bush não será, certamente, suficiente para que evitar que sintamos saudades.
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Recorde algumas frases hilariantes e/ou infelizes:
«A política israelita é como o karaté. Quando pensas que te livraste de um primeiro golpe chega outro que não esperavas», disse o chefe de Estado dos EUA . Pouco depois recebia um bilhete de Condoleezza Rice: «Cala a boca». Novembro de 2008.
«Wall Street embebedou-se e agora está de ressaca». (Sobre a crise económico-financeira). Julho de 2008.
«Eu já terei morrido há anos antes que alguma pessoa esperta descubra o que aconteceu dentro da Sala Oval». Maio de 2008.
Vetou apoios ao ensino do Português como segunda língua por se tratar de um «projectos esbanjador». Novembro de 2007.
«A única coisa que posso dizer é que quando o governador [da Califórnia] liga, eu atendo o telefone». Outubro de 2007.
«A informação está em movimento. O noticiário da noite é uma forma, é claro, mas também está a movimentar-se pela blogosfera e através das internets». Maio de 2007.
«Isso é George Washington, o primeiro presidente, é claro. O que é interessante sobre ele é que eu li três - três ou quatro livros sobre ele no último ano. Isso não é interessante?». Maio de 2006.
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«Uma das partes mais difíceis do meu trabalho é relacionar o Iraque à guerra ao terrorismo». Setembro de 2006.
«E a verdade é que muitos relatórios de Washington nunca são lidos por ninguém. Para mostrar como este [relatório Baker-Hamilton] é importante, eu li-o e Tony Blair também o leu». Dezembro de 2006.
Após um encontro com o primeiro-ministro japonês falou em «desvalorização» em vez de «deflação» e causou o pânico nos mercados cambiais. Em 2005.
«Sociedades livres são sociedades cheias de esperança. E sociedades livres serão aliadas contra os poucos odiosos que não têm consciência, que matam ao gosto de um chapéu». Setembro de 2004.
«Muitos médicos estão a deixar os seus consultórios. Muitos obstetras e ginecologistas não estão a poder paticar o seu amor às mulheres». Setembro de 2004.
«A guerra contra o terror envolve Saddam Hussein por causa da natureza de Saddam Hussein, da história de Saddam Hussein, e a sua determinação de se aterrorizar a si mesmo». Janeiro de 2003.
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«Eu acho que a guerra é um lugar perigoso». Maio de 2003.
«Primeiro, deixe-me esclarecer bem, pessoas pobres não são necessariamente assassinos. Só porque você não é rico, não significa que está disposta a matar». Maio de 2003.
«O embaixador e o general estavam a contar-me que a grande maioria dos iraquianos querem viver num mundo pacífico e livre. Nós vamos encontrar essas pessoas e levá-las à Justiça». Outubro de 2003.
«Há um século e meio que os Estados Unidos e o Japão formam uma das maiores e mais duradouras alianças dos tempos modernos». (Então e a Segunda Guerra Mundial?). Fevereiro de 2002.
«Não há dúvida de que no minuto em que fui eleito, as nuvens de tempestade no horizonte estavam chegando quase diretamente sobre nós». Maio de 2001.
«Continuo confiante em Linda. Ela será uma óptima secretária do Trabalho. Do que eu li na imprensa, ela é perfeitamente qualificada». Janeiro de 2001.
«Eles mal-me-subestimaram». (Bush inventou a palavra «misunderestimated»). Novembro de 2000.
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«Eu sei que os seres humanos e os peixes não podem coexistir pacificamente». Setembro de 2000.
«É claramente um orçamento. Tem muitos números». Maio de 2000.
«Eu entendo o crescimento dos negócios pequenos. Eu fui um». Fevereiro de 2000.
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