O governo britânico pondera legalizar os anúncios a clínicas de aborto e serviços de aconselhamento nos media com o objectivo de reduzir a taxa de gravidez na adolescência, a maior entre os países da UE. As regras sobre anúncios a preservativos, que até agora não podiam ser difundidos antes das 21 horas, também deverão mudar.
Segundo o «Diário de Notícias», que cita o britânico «Independent», a legislação agora apresentada, disponível para consulta pública até 19 de Junho, foi elaborada a partir de indicações do Grupo Consultivo sobre Educação Sexual (Independent Advisory Group on Sexual Health) ao constatar o aumento de gravidezes indesejadas entre as adolescentes, fenómeno acompanhado pela multiplicação de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nas jovens.
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O espaço de eleição para a inserção desta publicidade será durante a emissão de filmes, telenovelas e séries, além de documentários.
A medida já está a gerar polémica e tem sido contestada por movimentos pró-vida e organizações ligadas à igreja.
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