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Papandreou abandona PASOK e forma novo partido

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Ex-primeiro-ministro da Grécia lança oficialmente o «Movimento dos Democratas Socialistas»

Andreas Papandreou, primeiro-ministro de 2009 até 2011, nos primeiros anos da crise e do primeiro resgate, distanciou-se da aliança atual entre o Pasok e os conservadores.

O ex-primeiro-ministro grego Giorgos Papandreou lançou oficialmente, este sábado, um novo partido, o que significa o divórcio do Partido Socialista (Pasok), fundado pelo pai, Andreas Papandreou, e que ele mesmo liderou de 2004 até 2012.

De acordo com a agência EFE, num comício realizado no Museu Benaki de Atenas, Papandreou explicou que decidiu fundar um novo partido, com o nome «Movimento dos Democratas Socialistas», porque o país «precisa de uma mudança progressista, contra os conservadorismos de direita e de esquerda» e de «líderes que lutem pelos interesses do país sem pensarem no seu próprio benefício».

Papandreou, de 63 anos, evitou criticar o partido do qual fez parte, mas alfinetou os conservadores da Nova Democracia do primeiro-ministro grego, Antonis Samaras.

«A maneira como os conservadores governaram tornou-nos vulneráveis aos mercados, fez com que aumentasse o défice e conduziu o país à beira do inferno», disse no primeiro comício «Movimento dos Democratas Socialistas», em que participaram centenas de pessoas.

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O ex-chefe de Governo afirmou que o novo partido lutará «para a elaboração de um plano grego que não será imposto por outros». «Só um plano grego nos dará a força para dizer aos credores sim às mudanças, mas basta de austeridade», acrescentou.

Papandreou insistiu que é necessário «recuperar as forças que tentaram reconstruir o país quando a crise explodiu, as forças que assistiram com furor às reformas democráticas iniciadas no final de 2009 e aniquiladas no período de 2012 até agora».

Para Papandreou, um dos motivos pelos quais optou por criar um novo partido foi porque «é necessário um papel autónomo dos socialistas democratas», pois não se pode «seguir a direita», sublinhou.

«Nós apoiamo-nos nos valores do socialismo, da solidariedade e a justiça social. Estamos comprometidos com um novo contrato social e comprometemo-nos a lutar contra as desigualdades», concluiu.

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