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França: 350 quilómetros de engarrafamentos

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Greve contra as alterações na reforma está a mobilizar os franceses

Milhares de manifestantes protestaram hoje em Paris e em várias outras cidades francesas contra a reforma dos regimes especiais de aposentação defendida pelo Presidente Nicolas Sarkozy, quando estão paralisados por greves os transportes do país.

A greve provocou na manhã desta quarta-feira cerca de 350 km de engarrafamentos acumulados, sobretudo nos arredores da capital.

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Este conflito é considerado como a prova de fogo do presidente Nicolas Sarkozy, que fez da reforma dos regimes especiais de aposentadoria um símbolo de seu desejo de mudar o país e afirmou diversas vezes que não cederá às pressões.

Na capital, muitos dos manifestantes marcharam entre as estações de Montparnasse e Austerlitz, acompanhados por camionetas azuis com os logotipos da empresa pública Electricidade de França (EDF).

Alguns dos participantes nos protestos vestiam t-shirts com a inscrição «Público-Privado: Salvemos as Aposentações». Um deles foi mais longe, exibindo um cartaz em que se lia: «Sarkozy é uma ferida na Política Social».

Os estudantes, que também se insurgem contra a reforma das universidades, aderiram aos desfiles.

Em Marselha (sudeste), milhares de ferroviários e trabalhadores dos sectores da electricidade e do gás brandiram faixas com as frases «Os Regimes Especiais não são Privilégios" e "O Fim dos Regimes Especiais é uma Machadada nas Aposentações».

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Em Rennes (oeste), os estudantes também se solidarizaram com os trabalhadores do sector da electricidade e do gás, bem como com os ferroviários, num cortejo com cerca de 2.500 pessoas, de acordo com o sindicato CGT.

Dissolvida a manifestação, os estudantes continuaram a protestar exigindo a libertação de dois colegas detidos na terça-feira por causarem distúrbios.

Em Toulouse (sudoeste), entre 2.700 pessoas, segundo a polícia, e 5.000, em contagem dos organizadores, agitaram faixas dizendo «Os Ferroviários Lutam pelas Aposentações», ou «Sim ao Serviço Público e ao Emprego».

Finalmente, em Bordéus (sudoeste), de 1.600 ferroviários, em contagem da polícia, a 2.800, segundo a CGT, apoiados por estudantes, anunciaram a continuação da greve na quinta-feira.

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