Os prisioneiros da base militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba, têm o direito de recorrer à justiça federal para contestarem o facto de estarem presos há anos, determinou o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA, noticia a Reuters.
A deliberação tomada por cinco votos contra quatro representa uma derrota para o presidente Bush que, em 2006, conseguiu ver aprovada uma lei que negava o habeas corpus aos suspeitos de terrorismo.
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«Vamos aceitar a decisão do Tribunal, mas isso não significa que eu concorde com ela», declarou Bush, numa conferência de imprensa, em Roma.
O habeas corpus é um instrumento que permite aos prisioneiros contestarem a detenção.
A Amnistia Internacional, que vem realizando uma campanha em defesa dos direitos dos prisioneiros, já elogiou a decisão.
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