O alegado assassino de Mari Luz, Santiago del Valle García de 52 anos, foi ao início da manhã desta quinta-feira transferido da Delegação da Polícia Nacional de Cuenca para o Tribunal de Instrução 1 de Huelva, onde será ouvido esta quinta-feira, escreve a Lusa.
Algemado e procurando tapar a cara, o homem saiu de Cuenca pouco depois das 9h00 locais, menos uma hora em Lisboa, num carro policial.
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Num segundo veículo viajava a sua irmã, também detida pelo mesmo crime, e que estava na cidade de Cuenca desde esta terça-feira.
Santiago del Valle García, detido esta terça-feira, e que anteriormente tinha sido considerado suspeito e ouvido pela polícia, disse na sua segunda declaração que Mari Luz tinha falecido acidentalmente.
Além de Santiago del Valle Garcia e da sua irmã, deverão ser ainda ouvidos esta quinta-feira os outros dois detidos pelo crime, num processo que as autoridades prevêm que demore várias horas.
As mesmas fontes asseguram que, antes de serem detidos, todos os alegados implicados na morte da criança tinham previsto abandonar Espanha nos próximos dias.
No primeiro interrogatório policial, Santiago del Valle confessou que a criança morreu quando estava na sua companhia, mas tudo ocorreu de «forma acidental» e que lhe tapou a boca, segundo fonte policial.
Se Santiago for acusado de homicídio poderá ser condenado, no máximo, a 25 anos de prisão.
Santiago del Valle já tinha sido condenado, em 2002, pelo Tribunal de Huelva, por ter abusado sexualmente da sua própria filha, de cinco anos. Por esse crime, cometido em 1999, esteve preso durante dois anos.
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