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Condenado por deixar mulher morrer à fome

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Reino Unido: idosa sofria de doença mental e não saia de casa

Um homem de 71 anos foi preso em Inglaterra por ter deixado a esposa com problemas mentais morrer à fome, enquanto ia a bares e a casas de apostas, noticia a BBC.

William Pottinger, de Berkshire, declarou-se culpado de homicídio numa audiência, no mês passado, e foi condenado a 18 meses de prisão. A sua esposa, Gillian, de 61 anos, morreu num sofá infestado de pulgas em Junho de 2006, pesando apenas 28,5 kg.

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Gillian sofria de uma perturbação comportamental caracterizada por uma negligência extrema por si própria. «A última vez que ela saiu foi em 2003, perdeu toda a capacidade de tomar conta de si mesma e deitou-se no sofá até desvanecer. O seu sofrimento deve ter durado meses», disse o juiz que descreveu o caso como horrível. «A dor e o stress que sofreu durante os meses antes de morrer são impossíveis de imaginar», acrescentou.

Na leitura da sentença, o juiz referiu também que se Pottinger tivesse pedido ajuda, em qualquer altura durante os meses finais, a sua mulher poderia ter sido tratada e ter recuperado da doença. «Mas continuou com a sua vida como se nada estivesse errado. Viveu ao lado dela todos os dias. Deve ter percebido que ela era perfeitamente incapaz de fazer alguma coisa por si própria», acusou o magistrado.

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