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Aviões afastam-se dos céus da Ucrânia

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Administração Federal norte-americana apela a mudança de rota. Companhias aéreas asiáticas já evitavam espaço aéreo desde março. Autoridades aéreas declararam rota «segura»

A Administração Federal da Aviação norte-americana apelou aos proprietários de aviões registados no país que evitem sobrevoar o leste da Ucrânia depois do ataque que derrubou um avião comercial da Malaysia Airlines na quinta-feira.

O alerta da Administração federal foi feito devido ao caso do avião da companhia malaia, que se despenhou com 298 pessoas a bordo e ao «perigo» de continuidade de ações perigosas em zonas incluídas de informação de voo de Simferopol e Dnepropetrovsk.

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O ataque que derrubou o avião da Malaysia, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur, fez já com que várias companhias, como a francesa Air France ou a alemã Lufthansa, anunciassem uma mudança de rota para evitar as regiões em conflito na Ucrânia.

Várias companhias aéreas asiáticas decidiram, por questões de segurança, evitar há algum tempo a rota aérea seguida pelo avião da Malaysia Airlines que se despenhou na quinta-feira na Ucrânia, noticia a AFP.

As duas principais companhias aéreas sul-coreanas, a Korean Air e a Asiana, a australiana Qantas e a taiwanesa China Airlines indicaram ter alterado as rotas dos seus aparelhos para evitar a Ucrânia desde o início de março, quando as tropas russas entraram na Crimeia.

«Nós deixámos de voar no espaço aéreo da Ucrânia por razões de segurança», declarou Lee Hyo-Min, porta-voz da Asiana.

A Korean Air deslocou a trajetória dos seus voos a 250 quilómetros a sul da Ucrânia desde 3 de março, «na sequência dos problemas políticos na região», informou à AFP o porta-voz da companhia.

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O voo Londres-Dubai passava pela Ucrânia mas a rota foi modificada «há vários meses», segundo um porta-voz da Qantas. A China Airlines também alterou os seus planos de voo desde 03 de abril.

Interrogado sobre a questão, o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, disse que a rota tinha sido declarada «segura» pela Organização Internacional de Aviação Civil.

«E a Associação Internacional de Transporte Aéreo declarou que o espaço aéreo que o aparelho estava a atravessar não estava sujeito a restrições», acrescentou o primeiro-ministro.

Evitar o espaço aéreo sobre as rotas entre a Europa e a Ásia aumenta a duração do voo e a fatura no combustível.

A Singapore Airlines disse ter «redirecionado as rotas de todos os voos» nos corredores contornando a Ucrânia, sem precisar a data da tomada da decisão.

A companhia de Hong Kong, Cathay Pacific, informou não usar aquele espaço aéreo «há algum tempo».

A organização europeia de segurança e navegação aérea (Eurocontrol) restringiu aquele espaço aéreo e Kiev interditou a zona.

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A Thai Airways, Vietnam Airlines e as companhias chinesas Air China e China Eastern contornam o leste da Ucrânia desde o acidente de avião da Malaysia Airlines.

Os planos de voos dos aviões das transportadoras japonesas Japan Airlines e All Nippon Airways, e da indonésia Garuda não utilizam os corredores da Ucrânia, informaram.

Contactada pela Lusa, a TAP - Air Portugal esclareceu que a transportadora portuguesa «não utiliza o espaço aéreo ucraniano».

Um Boeing 777 da Malaysia Airlines fazia na quinta-feira a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur com 298 pessoas a bordo e desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10.000 metros.

Segundo responsáveis dos serviços secretos norte-americanos, o avião foi abatido por um míssil terra-ar de origem ainda desconhecida.

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