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Familiares de passageiros do voo malaio ameaçam com greve de fome

China vai estender as buscas por terra também

O desespero de muitos familiares dos passageiros do voo da Malaysia Airlines desaparecido há mais de uma semana ameaçam com greve de fome em protesto pela falta de informação sobre o desaparecimento do avião que saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, mas nunca chegou a Pequim.

Numa conferência de imprensa realizada esta terça-feira, o chefe das operações malaias garantiu aos familiares «que estão a fazer todos os esforços possíveis para lhes dar assistência, informação e cuidados aos familiares e que estão em contacto direto com as equipas em Pequim», já que este era o destino do voo e a maioria dos passageiros é chinesa.

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Mas, informação parece ser aquilo que todos querem e menos se encontra. Coordenados pelas autoridades malaias, há 26 países envolvidos nas operações de busca ao avião da Malaysia Airlines e até agora nada.

A Austrália, por exemplo, já avisou que levará muito tempo a passar a pente fino os 600 mil metros quadrados que lhe cabem na busca.

Segundo a última atualização feita esta manhã pelas autoridades, o perímetro das buscas foi dividido em sete zonas de 400 milhas cada. Um trabalho feito com recurso a barcos, aviões, helicópteros e satélites de vários países, como cita o «The Guardian».

E, se por água as buscas não estão a surtir efeito, a China informa que vai palmilhar o território chinês.

De acordo com a BBC, as autoridades chinesas vão avançar com as suas próprias buscas por terra e a China já veio dizer que não encontra na lista de passageiros nacionais quaisquer relações com terrorismo.

Neste momento, as mais de 230 pessoas a bordo são suspeitas num dos maiores mistérios da aviação.

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Todas as teorias têm sido avançadas nos últimos dez dias, que evoluíram da versão inicial de que se tratava de um acidente aéreo ao desvio do aparelho a esquemas altamente pensados e elaborados para navegar fora de rotas e fugir a radares. Os pilotos são os principais suspeitos e as suas casas já foram revistadas.

Ou o avião estará simplesmente «perdido»?

Uma coisa é certa, o voo MH370 deixou de existir. A Malaysia Airlines rebatizou a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim para MH318.

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