A partir de 1 de Dezembro a Coreia do Norte vai fechar a estrada que liga o país à Coreia do Sul. A medida foi anunciada na última madrugada pela agência noticiosa Yonhap, de Seul, que cita Agência Central de Notícias Norte-coreana (KCNA).
Pyongyang justifica que esta decisão é uma resposta «às hostilidades» do vizinho. «Apesar das repetidas advertências da nossa parte, a confrontação contra a República [da Coreia do Norte] assumiu um nível perigoso por parte da Coreia do Sul», aponta um comunicado enviada a Seul, que refere que o exército de Pyongyang irá zelar pelo encerramento da fronteira.
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A Coreia do Sul instalou perto da estrada fronteiriça o complexo industrial de Kaesong, onde trabalham cerca de 30 mil norte-coreanos. Caso o corte da fronteira seja levado avante, estas pessoas deixarão de poder trabalhar.
Na nota enviada pela Coreia do Norte, é ainda feita referência ao «momento grave» das relações entre os dois países e que a sua deterioração poderá levar a um corte total diplomático.
O diferendo que antagoniza as duas Coreias de forma mais aguda, neste momento, prende-se com o programa nuclear norte-coreano, a que Seul se opõe veementemente.
Esta postura por parte de Pyongyang surge numa altura em que aumenta a especulação sobre o estado de saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Il, que não participou nas cerimónias do último aniversário do Partido Comunista do seu país e continua sem aparecer em público.
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