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EI: «Muitos irmãos estão à espera de ordem para atacar»

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Ex-estudante britânico garante que forças do Estado Islâmico esperam por ordem para atacar o Ocidente

Após o sucedido, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, não forneceu quaisquer explicações acerca da libertação dos diplomatas do país, em setembro do ano anterior. No entanto, confirmou que a operação tinha sido executada por agentes da «agência de inteligência turca (MIT)». Depois do atentado ao satírico semanário francês «Charlie Hebdo», o recente jihadista falou com o jornal «The Times», elogiando os acontecimentos terroristas em Paris. Num comunicado emitido pela RGS, em 2014, a escola assegurou que Suleman era «um estudante trabalhador» e um aluno exemplar. Segundo o «The Independent», um porta-voz do departamento britânico «Foreign Office» confirmou estar ciente do desaparecimento de um cidadão britânico na Turquia, no ano passado.

O Estado Islâmico (EI) tem militantes «à espera de ordem para atacar o Ocidente», alertou o ex-estudante britânico, Shabazz Suleman, que se juntou aos jihadistas. A informação foi divulgada, esta quinta-feira, pelos jornais «The Times» e «The Independet».    Suleman é um ex-aluno da «Royal Grammar School (RGS)», em High Wycombe, na Inglaterra. O antigo estudante desapareceu, enquanto realizava voluntariado numa instituição turca, que prestava ajuda à cidade de Aleppo, na Síria.   O cidadão britânico, de 19 anos, viu-se envolvido numa troca de prisioneiros em massa, entre as autoridades turcas e o EI. O acordo clandestino consistia na libertação de diplomatas turcos, que estavam sob a custódia do Estado Islâmico.   Suleman explicou que esteve cativo com cerca de 200 jihadistas, que foram eventualmente libertados pela Turquia em troca dos diplomatas turcos. O ex-aluno britânico afirma que o período na prisão «foi bom».

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«Tinha pizza na prisão. Era permitido ter internet. Assistíamos a vídeos do EI», acrescenta.

«Existem muitos irmãos que estão à espera de ordem para atacar», salientou.

«Continuamos a pressionar as autoridades turcas para um esclarecimento», concluiu. 

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