A situação humanitária na Faixa de Gaza atingiu os níveis mais preocupantes dos últimos 40 anos, segundo várias organizações não-governamentais (ONG) que trabalham na região palestiniana. De acordo com o relatório «Faixa de Gaza: Uma Implosão Humanitária», desde a ocupação do território por Israel, em 1967, que a situação não era tão dramática.
Segundo a edição electrónica da BBC, este documento foi elaborado tendo em conta a experiência de ONG entre as quais se incluem a Amnistia Internacional, a Save the Children, a Cafod, a Care International e a Christian Aid.
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Estas organizações criticam o bloqueio imposto à Faixa de Gaza por parte do estado judaico, descrevendo-o como uma punição colectiva ilegal, que não garante a segurança na região.
Israel defende, por sua vez, que as diversas incursões na zona se devem aos ataques que tem sofrido por parte do Hamas, através do lançamento de mísseis de fabrico artesanal contra localidades israelitas fronteiriças.
Este novo relatório sublinha, porém, que o bloqueio imposto tem feito crescer dramaticamente os níveis de pobreza e de desemprego, com a consequente perda de qualidade dos serviços de saúde e de educação.
É ainda frisado que mais de 1,1 milhões de pessoas dependem de ajuda alimentar e que 75 mil dos 110 mil trabalhadores que estavam empregados no sector privado perderam o seu trabalho.
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