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Médio Oriente: são os jornalistas um alvo a abater?

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Desde 2001 já foram raptados mais de 80 jornalistas ocidentais

Desde 2001, foram raptados 81 jornalistas oriundos de países ocidentais, segundo os dados oficiais divulgados pelo barómetro da ONG Repórteres Sem Fronteiras.  A TVI24  analisou os dados, disponibilizados pelo Comité de Proteção de Jornalistas (CPJ) e pela Organização Sem Fins Lucrativos (ONG)  Repórteres Sem Fronteiras, sobre os raptos e assassinatos de jornalistas desde 2001 até novembro deste ano.   Os dados divulgados esta terça-feira indicam que « pelo menos, 60 jornalistas mortos este ano por razões relacionadas com o exercício da sua profissão»,  «cerca de um quarto dos jornalistas mortos neste ano eram membros da imprensa internacional», alerta o relatório, mas nem todos são ocidentais.  

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«Cerca de nove em cada dez jornalistas mortos são pessoas locais cobrindo histórias locais», acrescenta o relatório do CPJ.

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Estes números tornam-se mais dramáticos se acrescentarmos a perseguição à liberdade de imprensa e ao exercício das funções dos jornalistas em países da América Latina, do Leste Europeu e da Ásia.  No total, foram mortos pelo menos 60 profissionais da comunicação social entre jornalistas,  freelancers, repórteres imagem e fotojornalistas por todo o mundo. Para além destes, o CPJ está a investigar mais 18 casos de morte de jornalistas em 2014 para determinar se estavam relacionadas com o trabalho. A estes número somam-se os 367 jornalistas detidos pelas autoridades ou forças militares.  No ano passado foram registados 138 óbitos.  Os profissionais norte-americanos são o alvo preferencial dos sequestradores e a Síria e o Iraque são os países onde o nível de perigo de rapto é maior. Morte por decapitação é comumA morte de jornalistas no Médio Oriente ficou mais mediatizado depois da fotógrafa alemã Anja Niedringhaus ter sido abatida a tiro por forças policiais afegãs, em abril, durante a cobertura das eleições.  Em agosto e setembro,  as decapitações dos dois jornalistas norte-americanos,  James Foley  e  Steven Sotloff  chocaram o mundo com a divulgação dos vídeos pelo Estado Islâmico. Os EUA voltaram às primeiras  linhas dos media com o fracasso da operação de resgata de  Luke Somers e Pierre Kokier , ambos acabaram  mortos por membros da Al-Qaeda  Apesar da brutalidade destes casos, a maior parte dos raptos no Médio Oriente têm um final feliz. Famílias, amigos e agentes diplomáticos e/ou políticos acabam por pagar os resgates e, em algumas situações, os sequestrados conseguem evadir-se do cativeiro. 
Jornalista norte-americano sequestrado há 2 anos libertado na Síria Na imagem abaixo mostramos-lhe as nacionalidades dos jornalistas raptados desde 2001 e o contexto em que os sequestros, resgates e assassinatos aconteceram.
Use o zoom através do «scroll» do rato para navegar no mapa interativo.

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