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Ucrânia: OSCE apela ao diálogo

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Organização para a Segurança e Cooperação na Europa preocupada com «abusos e violações»

A deputada do PS, Isabel Santos, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OSCE, disse hoje à Lusa que os «abusos e violações» na Ucrânia são preocupantes e que é preciso promover o diálogo entre as partes.

«Chegaram-me vários relatos por parte de Organizações Não Governamentais que indicam claramente violação dos direitos humanos e violações extremamente graves. O apelo que neste momento se faz é que, acima de tudo, nesta primeira fase, se tenha em atenção à necessidade de preservação e defesa da vida e que haja abertura ao diálogo», disse Isabel Santos que participou na semana passada na reunião parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que decorreu em Viena, Áustria.

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Para a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OSCE, as partes em confronto em Kiev devem mostrar abertura em relação à «disponibilidade já manifestada por parte da União Europeia, dos Estados Unidos» e que se unam no sentido da resolução da situação «pela via pacífica».

«Há neste momento vários apelos políticos e uma forte disposição para uma mediação de toda esta questão. A própria presidência em exercício da OSCE já manifestou a sua disponibilidade para intervir no sentido da mediação do conflito», disse Isabel Santos.

A responsável sublinhou ainda que é preciso «defender a vida humana» que neste momento, afirmou, está fortemente ameaçada na Ucrânia com derramamento de sangue nas ruas.

Os confrontos entre manifestantes armados e a polícia em Kiev, capital da Ucrânia, provocaram hoje, segundo a France Press, pelo menos 25 mortos, apesar do cessar-fogo em vigor desde quarta-feira.

Segundo a agência Interfax-Ukrania, havia 13 cadáveres numa paragem de autocarros na praça.

Manifestantes com a cara tapada atiraram cocktails molotov e pedras contra a polícia antimotim na praça da Independência, o epicentro dos três meses de manifestações contra o Governo ucraniano.

A polícia usou balas de borracha para tentar repelir o ataque, afirmando que um atirador havia ferido 20 policias disparando a partir da janela de um prédio com vista para a praça.

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