O dirigente do partido venezuelano Vontade Popular, general António Rivero, procurado pelas autoridades, surgiu sábado numa manifestação de apoio aos estudantes detidos instando a oposição a manter-se firme na resistência.
«Tenho estado sempre na rua, acompanhando os estudantes, disfarçado pela minha segurança. Quero expressar a minha condenação às ações das últimas semanas, em que se evidencia uma vez mais o caráter não democrático do Governo de Nicolás Maduro», disse aos jornalistas na Praça Sadel, a leste de Caracas.
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António Rivero insistiu em fazer um apelo «pacífico e não violento» à população para a sair à rua para que tome consciência da «perseguição, repressão, rusgas, detenções e mortos» que ocorreram no âmbito dos protestos que há três meses se registaram diariamente no país.
Assassinado chefe da polícia política
Dois homens armados assassinaram a tiro, sábado, o comissário chefe do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, polícia política) no estado de Arágua, a oeste de Caracas, elevando para três o número destes agentes assassinados desde março.
Segundo fontes policiais, Rafael Albino, 50 anos, foi assassinado quando se encontrava acompanhado pela mulher e uma filha na cidade de Maracay no centro comercial «Paseo Las Delicias».
Dois indivíduos armados entraram na loja de material desportivo, onde fazia compras, e despojaram a vítima de um colar, um relógio e uma pistola, assassinando-a depois.
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