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Mães trabalhadoras, filhos obesos

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Estudo revela que crianças obesas passam menos tempo com as mães

Os filhos de mães trabalhadoras têm mais propensão para o excesso de peso, já que estas famílias dão menos atenção à dieta e ao exercício, revela um estudo realizado no Reino Unido e publicado no Jornal Internacional de Obesidade, escreve a agência Lusa.

A investigação refere que as crianças das famílias com um rendimento anual entre 33 e 49 mil euros anuais têm mais 10 por cento de risco de terem excesso de peso que os agregados cujos rendimentos rondam os 16 mil euros (11 mil libras).

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Acima dos 49 mil euros, o risco chega aos 15 por cento em relação a famílias mais pobres.

Segundo os especialistas o motivo deve-se ao aumento do número de mães da classe média que trabalha e que, por isso, é obrigada a deixar os seus filhos com amas ou em infantários.

O grande consumo de comida pouco saudável, as longas horas frente à televisão e as baixas taxas de amamentação são outras justificações apontadas.

O estudo foi desenvolvido pelo Instituto da Saúde Infantil da Universidade de Londres e do Hospital Central Ormond Street, que observaram mais de 13.000 crianças nascidas no Reino Unido entre 2000 e 2002.

Até aos três anos de idade, 23 por cento desta amostra tinha peso a mais.

Os investigadores referiram que a probabilidade de problemas de peso aumentam se a mãe começar a trabalhar a seguir ao nascimento e na proporção do tempo de actividade laboral.

Escolher entre o dinheiro e a saúde

«Longas horas de emprego materno, mais do que a falta de dinheiro, podem impedir as crianças pequenas de aceder a comida saudável e actividade física», defenderam os investigadores, citados pela imprensa britânica, sublinhando que os pais fora de casa podem levar ao consumo de guloseimas e uso da televisão.

Não foi encontrada qualquer relação entre o número de horas de trabalho do pai ou companheiro da mãe e os problemas de peso.

No Reino Unido há 13,3 milhões de mulheres trabalhadoras e nos últimos 25 anos o número de domésticas passou de 55 para próximo de 21 por cento.

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