Um atentado suicida, num centro comercial de uma localidade do sul de Israel, fez pelo menos quatro mortos (dois deles são os bombistas suicidas), segundo a polícia e serviços de socorro.
A explosão ocorreu na cidade de Dimona, no sul do país, a 10 quilómetros do reactor nuclear de Israel, disse à agência espanhola EFE o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.
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Gaza: nove palestinianos mortos
O braço armado da Fatah, Brigadas de Mártires de Al-Aqsa, já reivindicou a autoria do atentado suicida de hoje.
Um dos bombistas morreu ao accionar o cinto de explosivos que carregava, e o segundo foi abatido a tiro por um polícia que se encontrava no local, não tendo o cinto chegado a explodir.
O sul de Israel está em alerta contra ataques desde 23 de Janeiro, quando uma série de engenhos explosivos abriram brechas na fronteira do Egipto com a Faixa de Gaza.
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, ordenou que a polícia egípcia deixasse passar os palestinianos para que pudessem «comprar produtos alimentares e regressar a casa».
Por sua vez, o movimento islamita palestiniano Hamas, no poder em Gaza, qualificou o atentado de «acto heróico», e que o ataque é uma «resposta natural aos crimes da ocupação e ao bloqueio imposto» ao povo palestiniano, afirmou o porta-voz do Hamas, Sami Abou Zouhri. O atentado «confirma a ligação do povo palestiniano à resistência à agressão israelita», disse.
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