Uma investigação divulgada pela revista francesa «Le Point» indica que Adolf Hitler teve um filho, fruto de uma relação com uma adolescente francesa de apenas 16 anos. Segundo a revista, o filho terá sido concebido no período em que Hitler combateu na I Guerra Mundial.
O alegado filho do líder nazi, Jean-Marie Loret, morreu em 1985, mas deixou descendentes, netos de Hitler, que vivem em França.
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Em 1981, Jean-Marie Loret escreveu numa biografia que a sua mãe, Charlotte Lobjoie, que morreu nos anos 50, lhe revelara que ele era um filho ilegítimo de Adolf Hitler. Na altura não foi dada credibilidade à revelação. Mas a revista «Le Point» diz agora ter encontrado novos dados que comprovam a tese de Jean-Marie Loret ser filho de Hitler.
A revista francesa apresenta agora uma comparação entre documentos escritos por Hitler e Loret, revelando ainda que foram descobertos vários quadros no sótão da sua casa, que terão sido, provavelmente, pintados por Hitler.
A revista «Le Point» assegura ainda que Jean-Marie Loret tentou, nos anos 70, demonstrar o seu parentesco com Adolf Hitler, incluindo, um perito em antropologia e genética que comparou amostras de sangue de ambos e demonstrou que pai e filho têm o mesmo grupo sanguíneo. «Todos chegaram à mesma conlusão: Jean-Marie Loret é, sem dúvida, filho de Hitler», afirma a revista.
A mãe de Loret, Charlotte Lobjoie, tinha 16 anos quando Hitler, que serviu em França durante a Primeira Guerra Mundial, manteve um romance com ela em 1917. Segundo escreve Loret, na sua autobiografia, os seus pais conheceram-se num campo de feno em Fournes-en-Weppe.
Charlotte Lobjoie sempre se negou a falar sobre as circunstâncias que rodearam o nascimento do seu filho e deu-o para adoção em 1943. Apenas umas semanas antes de morrer é que reconheceu, finalmente, a paternidade de Loret.
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