Artigo actualizado às 11h02
A Orquestra Filarmónica de Nova York tocou esta terça-feira em Pyongyang, pela primeira vez, num histórico concerto destinado a melhorar as relaçoes entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, escreve a Lusa.
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O concerto, que começou com os hinos nacionais dos dois países, decorreu no Grande Teatro de Pyongyang, perante cerca de 1.500 convidados, e foi tranmitido pela televisão local.
«Os meus colegas da Orquestra Filarmónica de Nova York e eu próprio estamos felizes por tocar hoje nesta bela sala», disse o maestro Lorin Maazel à assistência.
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O programa do concerto incluía a Sinfonia «do Novo Mundo», de Anton Dvorak, o prelúdio do 3º acto da ópera «Lohengrin», de Richard Wagner, e «Um Americano em Paris», de George Gershwin.
«Acredito profundamente que os homens devem comunicar entre si. Nós comunicamos através da grande música», declarou o presidente da Filarmónica de Nova York, Paul Guenther.
Estados Unidos e Coreia do Norte não têm relações diplomáticas e, tecnicamente, há mais de meio século que estão em guerra. O armisticio que pôs fim à Guerra da Coreia, em 1953, ainda não foi substituido por um tratado de paz.
A Coreia do Norte preparou acomodações sem precedentes para instalar durante dois dias em Pyongyang cerca de 300 pessoas, entre músicos, pessoal de apoio e jornalistas.
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