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Perseguido por Chávez não se entrega

Presidente da Globovisión, canal crítico do governo venezuelano, tem uma mandado de detenção desde a semana passada

O presidente da Globovisión, perseguido pela Justiça a mando de Hugo Chávez, recusa entregar-se à Polícia. Numa entrevista telefónica à sua cadeia de televisão, Guillermo Zuloaga explicou «que cheguei à conclusão que com a minha entrega não faço nenhum favor nem ao país, nem à Globovisión nem à família».

Zuloaga pediu aos trabalhadores da estação e à audiência para que não se sintam «abandonados ou defraudados» e recusou revelar se está na Venezuela ou fora do país.

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«Onde quer que esteja, estarei a lutar sem descanso, dia e noite, para manter vivo na nossa Venezuela o direito de opinião, o direito ao progresso por via do trabalho e a luta para que se respeitem todos os direitos», acrescentando que confia que a Globovisión vai manter-se «comprometida com o exercício do jornalismo e com a Venezuela, para continuar a informar sobre as realidades que o governo tenta calar».

Mais, Zuloaga ameaça que o seu mandado de captura, emitido na semana passada, «não possa ser uma chantagem dirigida à sua família ou um elemento de perturbação que nos distraia dos temas importantes para os venezuelanos ou que seja um meio de auto-censura».

O mandado de capturado presidente foi emitido na semana passada, altura em que Hugo Chávez acusou Zuloaga de ser um «aproveitador» e disse que «ele, por certo, acusou-me num fórum internacional de que eu tinha mandado matar pessoas a 11 de Abril, e está solto».

O presidente venezuelano acrescentou que «não vou andar à disputa com um burguês, mas há um sistema que devia manter as coisas no seu lugar. Esse senhor andou metido num negócio de carros. Isso é crime de aproveitamento e anda solto e tem um canal de televisão, onde dizem o que lhes apetece».

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