A Polónia não pára de chorar a morte do seu presidente, Lech Kaczynski, e de mais 95 pessoas num acidente aéreo, este sábado, na Rússia, quando iam relembrar as vítimas do massacre de Katyn, em 1940.
Até durante a noite foi possível ver centenas de polacos a dirigirem-se ao palácio presidencial, em Varsóvia, e a depositarem velas naquele que já é uma espécie de memorial à elite política e militar polaca que não sobreviveu ao acidente de Smolensk.
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Já esta manhã, várias missas em toda a Polónia recordam as vítimas e as igrejas tornaram-se um manto de flores e de mensagens de condolência. Mas não são só os polacos que rezam: em vários países, um pouco por todo o mundo, as missas deste domingo têm uma dedicatória especial aos 96 mortos da queda do Tupolev-154.
E às 12h00 locais o país parou durante dois minutos de silêncio.
Sem dormir e sem parar de chorar, a Polónia concentra-se, no entanto, na investigação ao acidente. Juntamente com a Rússia, os especialistas de ambos os países já estão a analisar as duas caixas negras do avião.
As gravações de voz e de dados estão num laboratório especial, conforme relata a agência Interfax. A fuselagem do aparelho e os dados recolhidos pelos controladores aéreos também estão a ser minuciosamente investigados.
Durante este domingo, os corpos de Lech Kaczynski e da sua mulher Maria vão ser transportados para Varsóvia num avião militar, segundo a rádio polaco.
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