Última actualização às 23:57
O palácio presidencial polaco, em Varsóvia, tornou-se um ponto de peregrinação para milhares de cidadãos que quiserem prestar homenagem a Lech Kaczinski, o presidente do país, que morreu este sábado num acidente aéreo na Rússia. Jaroslaw Kaczynski, antigo primeiro-ministro e irmão gémeo do chefe de Estado, já esteve no local do acidente e identificou o corpo do chefe de Estado.
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Entre flores e velas e a bandeira nacional a meia haste, muitos polacos choraram o desaparecimento do chefe de Estado e de várias outras figuras da política do país, que também seguiam no aparelho, que se despenhou perto do aeroporto de Smolensk ( vídeo).
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O objectivo da viagem era prestar homenagem às vítimas do massacre de Katyn: milhares de polacos que morreram em 1940 às mãos das forças da União Soviética liderada por Estaline ( vídeo).
De acordo com o ministro russo para as Situações de Emergência, Serguei Choigu, morreram 97 pessoas no acidente. Bronislaw Komorowski, presidente do parlamento polaco e chefe de Estado interino, decretou uma semana de luto nacional pela morte do presidente, cujo corpo já foi encontrado entre os destroços.
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As autoridades russas estão a investigar as causas deste acidente, através de uma comissão dirigida pelo antigo presidente e actual primeiro-ministro do país, Vladimir Putin, que esteve já no local do acidente.
Foi adiantado ainda que a zona onde o sinistro aconteceu estava envolvida por um forte nevoeiro esta manhã e que o piloto do Tupolev-154, em que viajava a comitiva presidencial, foi aconselhado a aterrar em Minsk ou em Moscovo. Esta sugestão terá sido recusada ( vídeo).
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, descreveu o acidente que vitimou o chefe de Estado do país como a «maior trágédia» na Polónia depois da II Guerra Mundial.
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