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Manifestantes atacam motoristas da Uber no México

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Vídeo publicado na Internet mostra várias pessoas a atirar ovos, pedras e farinha e a partir os vidros dos veículos da companhia

Entre 10 a 12 viaturas ficaram danificadas, depois do incidente. Alguns condutores foram também atingidos, mas não há registo de ferimentos graves. A Cidade do México foi o primeiro local da América Latina a estabelecer regulações para serviços baseados em aplicações móveis, como o da Uber.

A Uber comunicou que um grupo de manifestantes atacou os condutores e os veículos da companhia, à porta do aeroporto da Cidade do México. Os protestantes exigiram a “paralisação total” dos serviços da empresa na capital, contestando a nova legislação para regular os seus serviços.

Um vídeo publicado na Internet mostra várias pessoas a atirar ovos e farinha aos veículos da companhia, partindo os vidros e os espelhos das viaturas e insultando os condutores. Nas filmagens pode ver-se ainda um homem que arremessa um taco de basebol contra um dos carros.

“O que aconteceu é um ataque muito grave à liberdade e direito de todos os que ganham a vida de uma forma digna”, disse um porta-voz da Uber. “Incidentes deste tipo são totalmente inaceitáveis e acreditamos que as autoridades vão agir, para que seja feita justiça”.

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A Organização de Taxistas do México negou qualquer envolvimento e garante que vai apenas recorrer a “vias legais” para manifestar o descontentamento em relação a este tipo de serviços. A associação afirmou ainda que o protesto foi feito por cidadãos comuns que estão descontentes por estes carros ficarem estacionados à porta das suas casas.

“Estas foram decisões que os moradores da zona tomaram e com as quais não temos nada a ver”, declarou o porta-voz da associação, Juan Carlos Rovira, acrescentando que os manifestantes mostraram solidariedade para com os taxistas da região, que consideram que vão ser com a nova legislação para regular os serviços da aplicação.

A nova legislação, que entrou em vigor no início deste mês, obriga a companhia a pagar 1.5% das tarifas a um fundo para melhorar os transportes e os condutores devem estar registados e ser submetidos a inspeções anuais, aplicando os valores cobrados pelos taxistas.

Apenas um dia antes, registou-se outro protesto contra a companhia, desta vez na cidade de Bogotá, na Colômbia. 

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