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Venezuela: não houve «entendimento»

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Portuguesa passou a maior parte do tempo vendada, por isso não sabia onde permanecia em cativeiro

Os raptores da estudante portuguesa, Ana Cristina de Sousa Pereira, e os seus familiares não chegaram a qualquer «entendimento» sobre o eventual pagamento de um resgate, revelou o pai, Adão Barbosa de Sousa, à agência Lusa.

«Ela passou 19 dias em cativeiro, graças a Deus que apareceu e está bem. Estamos todos melhor do que há 20 dias atrás», desabafou Adão Barbosa de Sousa, pai da estudante.

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Por outro lado, explicou que «num momento (inicial) os raptores estabeleceram um contacto e pediram um resgate, mas nunca chegámos a um acordo e eles acabaram por libertá-la».

Adão Barbosa de Sousa atribui a libertação da filha «às pressões» da parte das autoridades portuguesas e das autoridades venezuelanas, às quais diz estar «muito agradecido».

Segundo o pai, Ana Cristina de Sousa Pereira «foi abandonada no sector entre Cumbres de Maracaibo e El Amparo, num pequeno centro comercial».

«Ela foi abandonada pouco depois das 20:00 horas (locais, meia-noite em Lisboa) de quarta-feira, telefonou para casa e em pouco mais de meia hora nós já estávamos com ela», enfatizou.

O comerciante explicou ainda que a filha passou a maior parte do tempo vendada, principalmente quando se encontrava em movimento, e por isso não tem ideia do lugar onde permaneceu em cativeiro.

«Os raptores trataram-na sempre muito bem e até gelado lhe compraram», disse.

Ana Cristina de Sousa, 25 anos, natural de Lugar das Pereiras, na freguesia de Galegos, no concelho de Penafiel, foi raptada por desconhecidos a 02 de Novembro, na cidade de Maracaibo, 800 quilómetros a oeste de Caracas, onde foi obrigada a subir para um veículo, no início de 19 dias de cativeiro.

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