As forças de Khadafi anunciaram que vão deixar Misrata e entregar a batalha contra os rebeldes às tribos locais. O Governo líbio diz que não se trata de uma derrota das suas tropas e admite que a guerra pode continuar com estas tribos, mas uma solução negociada não está excluída.
O Exército diz que a defesa da cidade, principal bastião rebelde no oeste, passa para as mãos das tribos da região, tradicionalmente fiéis ao coronel líbio. Pouco antes do anúncio da retirada, Misrata foi ainda palco de combates violentos que terão causado pelo menos 10 mortos e meia centena de feridos.
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Os médicos dizem que os hospitais estão lotados. Só no de Hikma, o principal hospital da cidade, foi batido em poucas horas o recorde habitual de vítimas de um dia inteiro.
Há semanas que a ajuda internacional avisa que a situação humanitária é verdadeiramente dramática. Ao porto da cidade chegou, este sábado, um navio carregado de bens alimentares e medicamentos. No regresso a Benghazi, levou feridos e cerca de um milhar de refugiados, quase todos nigerianos.
O destino de Misrata, agora em mãos tribais, é uma incógnita: negociações com os revoltosos ou continuação da guerra.
Em Trípoli, a capital, não há dúvidas: os aviões da NATO bombardearam de madrugada o que parece ser um bunker do regime.
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