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Síria: desertores matam 18 homens de Assad

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Informação avançada pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos

Elementos que desertaram do exército sírio mataram pelo menos 18 membros das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o incidente ocorreu na província de Deraa, no sul do país.

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A organização disse que dezenas de soldados que deixaram os seus postos de madrugada foram alvo de disparos desde um posto policial, em Jassem.

Os desertores, que levaram as armas, responderam com fogo, matando pelo menos 18 pessoas.

Segundo o Observatório, as vítimas foram levadas para o hospital.

Esta terça-feira, o comandando dos rebeldes sírios ameaçou intensificar os ataques contra as forças governamentais, lamentando que a visita dos observadores da Liga Árabe tenha tido poucos efeitos sobre a repressão dos protestos contra o presidente.

«Se nos dermos conta que eles [os observadores] continuam a não ser sérios dentro de alguns dias, ou no máximo uma semana, iremos tomar uma decisão que irá surpreender o regime e o mundo inteiro», disse o líder do Exército Líbia Livre, o coronel Riad al-Asaad, numa entrevista à Reuters.

Os observadores da Liga Árabe, que se encontram no país com o objectivo de monitorizar o compromisso do regime em acabar com a repressão da contestação popular, que dura há já dez meses, pediram mais tempo para realizar o seu trabalho.

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Contudo, desde a semana passada, a agência Reuters diz que foram já mortas 132 pessoas, um número que alguns grupos activistas dizem ser de 390.

Mesmo com a controvérsia em torno ao trabalho dos observadores, o presidente do Conselho Nacional Sírio (CNS), Burhan Ghalioun, disse que a sua visita ao país «é útil»

De acordo com a Lusa, esta posição foi assumida por Ghalioun em Lisboa, depois de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.

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