O Ministério da Saúde vai mandar averiguar as razões que levaram mais de 35 mil doentes que receberam vales para cirurgia a recusar a operação na unidade de saúde que lhes foi indicada, informa a agência Lusa.
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Carmen Pignatelli, revelou no Parlamento que das 164 mil pessoas inscritas nas listas de espera a quem foram entregues vales para cirurgia, 22 por cento não quiseram realizar a operação no local indicado.
PUB
«Pedi ao coordenador do SIGIC (Sistema de gestão dos utentes inscritos para cirurgia) que analisasse as causas que levam a recusas na ordem dos 22 por cento», afirmou, em resposta a uma questão levantada pelo deputado do Bloco de Esquerda João Semedo.
Mesmo antes desta análise, a governante admite que algumas das razões tenham a ver com o facto de as pessoas preferirem adiar a cirurgia a serem deslocadas para outros hospitais que não os de referência
PUB