A Alemanha, o Reino Unido e a Turquia suspenderam temporariamente a operação dos aviões militares de carga Airbus A400M, até serem conhecidos os resultados da investigação do primeiro acidente mortal com uma destas aeronaves, no sábado, em Sevilha.
A Alemanha dispõem apenas de uma destas aeronaves.
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"Depois da queda do A400M, perto de Sevilha, decidiu-se no sábado suspender, até nova ordem, os voos de treino do único A400M alemão da força aérea alemã", disse um assessor de imprensa das forças armadas alemãs à agência de notícias France Presse.
A força aérea britânica tem dois aviões de transporte militar A400M, o primeiro dos quais foi entregue em novembro passado, e encomendou um total de 22 aeronaves, que espera receber nos próximos anos.
"As operações dos aviões britânicos A400M estarão interrompidas durante a investigação sobre o acidente em Sevilha. Os nossos pensamentos estão com as famílias e amigos daqueles que estiveram envolvidos no acidente", disse um porta-voz da Defesa.
Por sua vez, o exército francês vai continuar a usar a sua frota de Airbus A400M, dizendo "não ter elementos nesta fase" que justifiquem a suspensão, disse hoje um porta-voz militar, um dia depois do acidente mortal em Espanha.
"Nós não temos elementos que nos levem a suspender a nossa frota A400", disse à agência de notícias o chefe dos serviços de imprensa da força aérea francesa (SIRPA Air), o coronel Jean-Pascal Breton.
A França vai assim manter os voos da sua frota destes aviões de carga militares, ao contrário da Alemanha e Reino Unido, que decidiram suspender as operações das suas aeronaves deste modelo, a primeira "até nova ordem em contrário" e o segundo "por uma questão de precaução" na sequência do acidente que vitimou quatro pessoas no sábado em Sevilha.
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