A Assistência Médica Internacional (AMI) já tem elementos na Indonésia e nas Filipinas para avaliar as necessidades de socorro às vítimas dos sismos e do mau tempo. A AMI está também «preparar equipas de reforço», disse esta sexta-feira o presidente da instituição, informa a «Agência Lusa».
O tipo de reforços a seguir «depende da avaliação prévia das pessoas da AMI que já se encontram na Samatra e nas Filipinas», explicou Fernando Nobre à agência Lusa.
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«A AMI está a fazer o levantamento de todas as necessidades» em diferentes locais daqueles países e, esta sexta-feira, os representantes da assistência médica terão reuniões com representantes da União Europeia e das Nações Unidas para coordenarem o esforço de socorro», revelou à Lusa.
Na sede «já estão a ser preparados meios e pessoas para serem enviados para aqueles países» asiáticos, mas primeiro a AMI tem se articular com as autoridades locais para que «as equipas saibam o que vão fazer», disse.
As equipas «podem ser de três ou de 10 pessoas, tudo depende das necessidades solicitadas pelas autoridades e do grupo alvo escolhido», explicou Fernando Nobre.
No caso específico das Filipinas «já avançou para lá um médico, que há muito tempo trabalha com a AMI e está a recolher informações no local», após as quais será activada uma equipa de retaguarda a seguir a curto prazo para o terreno.
No sábado passado, as chuvas torrenciais registadas à passagem do «Ketsana» bateram os máximos registados desde 1976, o que inundou mais de 80% da capital das Filipinas, Manila. Os últimos dados contam 277 mortos e 42 desaparecidos.
Os estragos estruturais em milhares de casas e edifícios afectam mais de 2,5 milhões de pessoas.
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