O balanço definitivo dos mortos na Tailândia, na sequência do maremoto que atingiu domingo o sul e sudeste asiático, poderá chegar às 7.000 a 8.000 pessoas, anunciou hoje o primeiro-ministro tailandês, Thaksin Shinawatra.
Milhares de pessoas dadas como desaparecidas estão provavelmente mortas, segundo disse o chefe do governo tailandês na sua mensagem semanal, difundida pela rádio.
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"Na Tailândia, o balanço final dos mortos deverá atingir as 7.000 a 8.000 pessoas. Esperamos encontrar mais cadáveres já que um pouco por todo o lado por onde andámos encontrámos corpos", afirmou o chefe de governo.
O último balanço do ministério do Interior, publicado sexta- feira, é de 4.560 mortos confirmados, 2.230 dos quais estrangeiros, mais de 10.000 feridos e 6.451 desaparecidos.
"Sobre os cerca de 6.500 desaparecidos, é provável que tenham morrido porque já se passaram vários dias" sobre a catástrofe de domingo, sublinhou o primeiro-ministro.
Só na província de Phang Nga, a mais atingida do país, a Norte de ilha de Phuket, o número de mortos confirmados é de 3.701, segundo as autoridades.
Nas outras cinco províncias do sul da Tailândia afectadas pela catástrofe, o ministério do Interior confirmou a morte de 859 pessoas, 395 em Krabi, 281 em Phuket, 172 em Ranong, seis em Satun e cinco em Trang.
A Tailândia é o principal destino turístico do sudeste asiático com cerca de 10 milhões de visitantes por ano.
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