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Carrasco do Estado Islâmico pode ser recrutador norte-americano

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Especialistas dizem que jihadista tem sotaque norte-americano e serviços de inteligência já estarão a analisar a hipótese de ser um recrutador dos EUA

O carrasco do Estado Islâmico que surge no último vídeo divulgado pelos jihadistas, que mostra a decapitação de 21 cristãos de origem egípcia, pode ser um recrutador norte-americano.

De acordo com uma fonte citada pela ABC News, os serviços de inteligência norte-americanos já estão a analisar as caraterísticas físicas deste jihadista e os padrões do seu discurso para determinar a sua identidade e saber se se trata de um recrutador norte-americano.

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Mas enquanto não há uma informação oficial, os especialistas em linguística afirmam que o indivíduo «parece ser norte-americano» e admitem dois cenários possíveis: tratar-se de um cidadão norte-americano ou de alguém que viveu nos Estados Unidos.

Erik Thomas, professor na Universidade da Carolina do Norte, declarou à ABC News que, através da pronúncia de várias palavras, o jihadista «parece ser norte-americano» com alguma influência árabe. Outro especialista de uma universidade norte-americana contatado pela estação de televisão coloca outra hipótese em cima da mesa: a possibilidade de se tratar de um árabe nativo que aprendeu inglês americano durante um período de tempo significativo nos Estados Unidos.

No vídeo que mostra a decapitação de 21 cristãos de origem egípcia na Líbia, o carrasco afirma que uma filial do Estado Islâmico na Líbia está «no sul de Roma», sugerindo a expansão do grupo a outras países para além da Síria e do Iraque e, ao mesmo tempo, uma forte ameaça para o Ocidente.

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Nos primeiros vídeos, o carrasco de vítimas como James Foley ou Steven Sotloff, ficou conhecido como «Jihadi John», e tem, segundo os especialistas, sotaque britânico. Por isso, acredita-se que possa ser um cidadão do Reino Unido.

A hipótese de existir um novo recrutador norte-americano surge numa altura em que a Casa Branca reúne esforços para combater os jihadistas. Barack Obama pediu inclusivé autorização para utilizar a força militar contra os rebeldes.

Sabe-se que uma das frentes em que o Estado Islâmico tem conseguido ter sucesso é no recrutamento através de redes sociais. O grupo terá cerca de 30 mil a 40 mil apoiantes ativos na Internet todos os dias.

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