Um forte abalo sísmico com magnitude de 6,5 graus na escala de Richter atingiu hoje de manhã o Peloponeso e foi sentido em toda a Grécia, sem causar vítimas ou danos materiais graves.
Este sismo, cujo epicentro se situou perto da aldeia de Leonídio, 150 quilómetros a sudeste de Atenas, foi classificado como «forte» pelo Instituto Geodinâmico do Observatório de Atenas, sublinhando que não causou vítimas graças à sua profundidade, mais de 70 quilómetros.
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Inicialmente, os meios de comunicação social interromperam a sua programação para fazer reportagens sobre o sismo, que acordou muitos habitantes sobretudo em Atenas, no Peloponeso e na ilha de Creta.
No entanto, uma hora mais tarde, a polícia e as autoridades locais informaram que o sismo não causara vítimas ou estragos materiais graves.
O abalo telúrico, registado às 07:14 locais (05:14 em Lisboa), «passou a ter apenas interesse científico, o perigo já passou», referiu aos meios de comunicação social o director do Observatório de Atenas, Georges Stavrakakis.
«Devido à sua profundidade não houve vítimas ou estragos graves», sublinhou.
De acordo com a polícia de Leonídio, diversas pedras caíram sobre estradas próximas da aldeia, mas a circulação rodoviária continua normal.
Este sismo também foi sentido em todo o sul da Itália, mas os serviços de protecção civil italianos não registaram qualquer vítima ou danos materiais.
A Grécia é o país europeu onde a actividade sísmica é mais forte, com metade dos tremores de terra registados no continente.
O último forte sismo no país teve lugar em 07 de Setembro de 1999 e causou 143 mortos. O seu epicentro situou-se a 60 quilómetros a oeste de Atenas, no sopé do monte Parnaso, e a sua magnitude foi de 5,9 graus na escala de Richter.
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