Ricardinho, jogador português de futsal a jogar em Tóquio, relata no seu site como sentiu o forte sismo que abalou a costa nordeste do Japão.
O jogador ia a caminho do treino, de carro, com dois colegas quando «de repente tudo começou a balancear».
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«Estava ali a assistir uma coisa que nunca tinha sentido nem imaginava sentir algum dia, mas a verdade é que por momentos (mais ou menos 50 segundos) tudo parecia que ia cair», descreve.
O jogador descreve um cenário de choque e mostra-se impressionado com os prédios a abanar: «O mais incrível era a forma como os prédios, abanavam como se fossem árvores, algo incrível, para se ver».
Na rua, o sismo de 8,8 de magnitude, o mais forte em 140 anos no Japão, fez com a população procurasse um local seguro: «Havia pessoas a sair a correr para a rua, os carros parados nas estradas, com algumas pessoas a sair dos mesmos, as árvores agitadas como se fossem cair a qualquer momento».
Ricardinho relata que regressou depois ao hotel. Encontra-se no 11º andar de um edifício com 18 pisos, o que deixou os jogadores da sua equipa «bastante preocupados e com medo que possa haver mais terramotos». De referir que o Japão já sentiu pelo menos 19 réplicas do sismo após o primeiro abalo de 8,9 de magnitude.
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