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Ministro admite falhanço na reforma vinícola

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20 Estados-membros contra o fim da adição de açúcar para aumentar o teor alcoólico do vinho

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, disse hoje no Luxemburgo que não haverá reforma do sector do vinho até Dezembro, caso Bruxelas não recue na proibição da adição de açúcar no vinho, contestada pela esmagadora maioria dos Estados-membros, noticiou a Lusa

Jaime Silva, que preside uma reunião com os seus homólogos da União Europeia (UE), especificou que «20 Estados-membros são contra o fim da chaptalização (adição de açúcar), se a Comissão não mudar de posição não será possível termos a reforma» da organização comum do mercado (OCM) do vinho.

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A reforma do sector do vinho é uma das prioridades da presidência portuguesa da UE, mas o ministro português foi directo: «se não tivermos um compromisso que corresponda à necessária mudança, não a fazemos».

A adição de açúcar para aumentar o teor alcoólico do vinho é praticada pelos países do Centro e Norte da Europa, nomeadamente a Alemanha e Luxemburgo.

Jaime Silva salientou também que a proposta de arranque de 200 mil hectares de vinha «é uma boa base de trabalho», mas que cada Estado-membro tem que poder geri-lo.

No caso português, o ministro deu como exemplo o vale do Douro, onde «o arranque nunca poderá ser genérico».

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