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WikiLeaks revela lista de «alvos» para terroristas

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Documento secreto tem a localização de locais estratégicos cujo ataque teria um «impacto crítico» na segurança

A WikiLeaks divulgou esta segunda-feira uma lista secreta de infra-estruturas em todo o mundo cuja perda ou ataques perpetrados por terroristas podem ter um «impacto crítico» na segurança dos Estados Unidos. Já é considera o documento mais controverso do já famoso «cablegate».

O Departamento de Estado tinha solicitado em 2009 às missões americanas no mundo para identificarem locais e recursos no planeta cuja perda poderiam colocar em causa a saúde, segurança económica e/ou segurança nacional dos Estados Unidos.

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A lista contém infra-estruturas como cabos submarinos, centros chave de comunicação, portos, recursos minerais e empresas estratégicas como uma mina de cobalto no Congo, uma fábrica de veneno anti-cobra na Austrália ou uma central de insulina na Dinamarca. Não é referido nenhum sítio relacionado com Portugal.

É interessante perceber o grau de relevância dada pelos Estados Unidos a certos locais. A ligação «pipeline» de gás de Nadym, na Siberia, por exemplo, é considerada «a mais importante instalação de gás do mundo», pois é um local crucial de transporte da Rússia para a Europa.

O documento, porém, em alguns casos, apenas refere as cidades, mas não os locais específicos. Em todo o caso, o governo britânico já veio criticar esta revelação, considerando que «coloca em risco a segurança nacional dos Estados Unidos, Reino Unido e outros países».

Kristinn Hrafnsson, um porta-voz da WikiLeaks, explicou ao «The Times» que a lista estava disponível para 2,5 milhões de pessoas, incluindo colaboradores militares e empresas contratadas pelo governo britânico, dizendo que «é uma distribuição de informação demasiado vasta para ser considerada tão sensível».

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Referência a Cabo Verde

O primeiro-ministro de Cabo Verde, entretanto, já veio desdramatizar as referências ao arquipélago relatadas no Wikileaks, considerando, porém, que os dados divulgados constituem «um atentado á comunidade internacional».

Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), José Maria Neves disse que, quem está na governação «conhece as lides diplomáticas» e que, como tal, não dá importância à questão.

«Quem está na governação de um país conhece as lides diplomáticas. Não há nada demais, nenhum problema em relação a essas questões. Sabemos, desde o princípio, que todos os países procuram informações sobre todos os países», disse.

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