Santiago del Valle Garcia, o principal suspeito da morte de Mari Luz Cortés, passou a sua primeira noite de prisão preventiva isolado dos restantes detidos e com vigilância especial, informa a Lusa.
Fontes prisionais explicaram que a medida foi tomada porque «é responsabilidade do centro [a cadeia provincial de Huelva] zelar pela segurança de todos os reclusos», escusando-se a confirmar se houve ou não ameaças contra Valle Garcia.
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Alguma imprensa espanhola adianta esta sexta-feira que os responsáveis da prisão terão solicitado a transferência de Valle Garcia e da sua irmã, Rosa, que também ficou em prisão preventiva e está vigiada e isolada dos restantes reclusos.
A titular do Tribunal de Instrução 1 de Huelva decretou, ao início da madrugada, a prisão preventiva sem fiança para Valle Garcia, que está indiciado do homicídio de Mari Luz e de delitos contra a liberdade sexual, e da sua irmã.
Suspeito vai cumprir pena anterior
Valle Garcia terá ainda que cumprir uma pena de dois anos e nove meses de cadeia a que foi condenado em Março de 2006 por um tribunal em Sevilha por abusos sexuais à sua própria filha.
Mari Luz, de cinco anos, desapareceu a 7 de Janeiro, em Huelva, e o seu corpo foi encontrado a 7 de Março a boiar no rio da cidade.
Santiago del Valle García foi detido na terça-feira e confessou à polícia que atirou o corpo da criança ao rio depois de a menina ter morrido acidentalmente.
Além de Santiago Garcia e da sua irmã foram detidas mais duas pessoas (a mulher e um irmão do principal suspeito).
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