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Administração Trump e número dois de Maduro estarão em conversas secretas

Círculo próximo do presidente venezuelano procura garantias em caso de queda do regime

Membros da administração de Donald Trump tiveram uma reunião secreta com o segundo homem mais poderoso da Venezuela, Diosdado Cabello, revelou a Associated Press. A primeira reunião terá ocorrido no passado mês de julho, em Caracas, capital venezuelana, e o objetivo dos membros do círculo mais próximo de Nicolás Maduro é ter garantias em caso de queda do regime venezuelano.

Diosdado Cabello, que é o presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, tem sido acusado pelos Estados Unidos de estar envolvido em esquemas de corrupção com o regime venezuelano, além de ter sido referenciado pelos norte-americanos como um potencial traficante de droga. A suspeita mais grave surgiu em 2017, quando vários meios de comunicação dos Estados Unidos revelaram que Diosdado Cabello poderia ter mandado matar o senador norte-americano Marco Rubio, do partido republicano.

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Ainda segundo a fonte da Associated Press, a ideia do governo de Donald Trump passa por tentar perceber se os altos cargos da Venezuela chegariam a trair Nicolás Maduro e a ajudar numa situação de transição. Diosdado Cabello referiu em conferência de imprensa que as notícias são "uma mentira, uma manipulação".

Aconteça o que acontecer, Nicolás Maduro e eu vamos estar do mesmo lado, defendendo o nosso território", afirmou.

Juan Guaidó também negoceia

Não é só Diosdado Cabello que estará à procura do apoio dos Estados Unidos. Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana, vai enviar uma delegação para negociar com a administração norte-americana, segundo a Reuters. Em cima da mesa estará a possibilidade de eleições antecipadas na Venezuela, além do levantamento de sanções por parte dos Estados Unidos ao país sul-americano.

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Os Estados Unidos têm estado a mediar as negociações entre as delegações de Nicolás Maduro e Juan Guaidó. Na última reunião, a oposição terá pedido uma renovação do poder eleitoral e judicial na Venezuela, enquanto o governo pediu o fim das sanções norte-americanas.

Recorde-se que Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela no início deste ano e desde 23 de janeiro que os Estados Unidos o reconhecem como chefe de Estado do país.

As negociações entre as duas partes duram já há largos meses. A primeira ronda negocial foi mediada pela Noruega, mas os Estados Unidos ganham força nas conversações.

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