O primeiro-ministro da Roménia, Victor Ponta, apresentou a demissão, depois da forte contestação nas ruas por causa do incêndio numa discoteca que causou 32 mortos.
Terça-feira à noite, carca de 20 mil pessoas manifestaram-se em Bucareste e em diversas cidades do país, exigindo a demissão de Victor ponta, do vice-primeiro-ministro, Raed Araft, e do presidente da autarquia onde ocorreu o incêndio.
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O chefe de Governo afastou o responsável da Agência de Proteção dos Consumidores, mas acabou também por não resistir ao caso. O incidente é visto como uma consequência do nível de corrupção no país.
Apesar de ser um dos locais mais populares de Bucareste, a discoteca "Colectiv" não tinha autorização para o tipo de concertos, como aquele que se realizava na altura da tragédia. Não só não tinha as saídas necessárias como, também, os materiais de construção e isolamento do espaço eram desadequados.
130 pessoas continuam hospitalizadas e muitas em estado grave. Os três proprietários da discoteca estão sob prisão preventiva, indiciados de homicídio involuntário.
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