Dez activistas xiitas que participaram nos protestos que quase derrubaram a monarquia no Bahrein foram condenados a prisão perpétua.
Um total de 21 suspeitos enfrentou a justiça por ter participado nas manifestações de Fevereiro na qual morreram dezenas de pessoas.
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Desses 21, 10 foram condenados a prisão perpétua por conspirarem contra o estado. Os outros terão de cumprir penas entre os dois e os cinco anos de prisão.
Logo a seguir à notícia das condenações, vários xiitas bloquearam estradas e voltaram às ruas em protesto. Acusam as autoridades sunitas de corrupção e discriminação e querem reformas democráticas, mas é o rei que está no centro da contestação.
Segundo a oposição, há pelo menos 400 xiitas que vão a julgamento. No entanto, o governo diz que o número é inferior.
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