Última actualização às 20:46
A polícia confirmou esta sexta-feira que entre nove a dez pessoas foram mortas num campo da juventude partidária trabalhista, perto de Oslo, depois de um homem vestido de polícia ter disparado indiscriminadamente. Segundo a televisão norueguesa TV2, o suspeito terá sido detido.
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Este incidente acontece numa altura em que ainda não se sabe quem está por detrás da explosão que abalou o centro da capital do país.
Anteriormente, a televisão estatal NRK dera conta da existência de cinco feridos no campo juvenil do partido do primeiro-ministro, Jens Stoltenberg.
De acordo com a televisão pública norueguesa NRK, uma pessoa suspeita foi detida neste campo da juventude, que se situa em Utoya, uma ilha a noroeste de Oslo, onde o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, deveria discursar este sábado.
«Há uma situação crítica em Utoya», disse o próprio chefe de governo ao canal televisivo privado TV2.
Foi enviada para o local uma unidade anti-terrorista da polícia. As autoridades, que inicialmente não disseram se este incidente teria a ver com o do centro de Oslo, admitiram posteriormente que ambos estarão ligados.
Alto, cabelo curto e loiro
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O jornal «VG» dá conta que o suspeito se aproximou do guarda Simen Brænde Mortensen, que se encontrava no local de onde partem os barcos para a ilha.
Este contou que um homem nórdico, vestido com um uniforme da polícia, colete à prova de bala e com uma arma com mira telescópica na mão exibiu uma identificação.
Disse que estava ali para verificar a segurança na ilha, como forma de rotina, após a explosão em Oslo. Em seguida, foi chamado um barco que o levou para Utoya.
«Tinha um ar norueguês e falava o dialecto comum no leste. Não sou muito bom a calcular a idades das pessoas, mas assumo que tinha entre 30 e 40 anos», disse Brænde Mortensen.
Uma outra testemunha contou ao canal TV2 que o atacante teria cerca de um metro e noventa, cabelo curto e loiro.
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