Vladimir Putin admitiu que houve intervenção militar da Rússia no processo separatista da Crimeia, mas garante que ela não existe agora nos vários conflitos a decorrer no Leste da Ucrânia.
O presidente russo falou durante muito tempo num programa de televisão em que responde a perguntas dos espectadores e defendeu a intervenção na Crimeia: «Tivemos de intervir para que os eventos não evoluíssem como estão agora a evoluir no sudeste da Ucrânia. Claro que as nossas tropas apoiaram as tropas de auto-defesa da Crimeia.»
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Disse também que a intervenção na Crimeia foi «em parte» resposta à «expansão» da NATO para o Leste da Europa.
Também garantiu que a Rússia não quer quebrar relações com as instâncias internacionais e disse ter esperanças no desfecho positivo do encontro que decorre em Genebra entre os ministros dos negócios estrangeiros de EUA, União Europeia, Rússia e Ucrânia, as primeiras conversações desde o início do conflito.
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